quarta-feira, 19 de outubro de 2016

FEUC ALÉM DOS MUROS - BOLSISTAS PIBID/FIC P.A.A. FAZEM RELATO DA EXPERIÊNCIA VIVENCIADA NO IESK



ARLENE (ABERTURA - IESK)


ERIVELTO (ABERTURA - IESK)

JOANA (APRESENTAÇÃO - IESK )

JULIANA (APRESENTAÇÃO - IESK)

JOÃO (ARTICULAÇÃO - IESK)

AMANDA (APRESENTAÇÃO - IESK)


GABRIEL (DEPOIMENTO ESPONTÂNEO)
FEUC ALÉM DOS MUROS
FEUC E IESK NUMA BRILHANTE PARCERIA.
No dia 08 de Outubro vivenciei um momento muito ansiado desde a minha aprovação para o PIBID, projeto P.A.A. que era o contato direto com os alunos. E, assim concretizado, tal momento excedeu todas as minhas expectativas. Ao olhar para aqueles jovens de olhos tão cheios de entusiasmo, logo fui invadido por um sentimento único de satisfação em ser parte integrante deste projeto que só beneficia a quem participa: seja o aluno que se desenvolve pessoal e intelectualmente, seja nós bolsistas que além de desenvolvermos nossas habilidades para a docência, também nos humanizamos cada vez mais ao lidarmos com realidades tão diversas às nossas e, principalmente, ao ouvinte que é o grande receptor do nosso trabalho a quem ofertamos com incomensurável carinho tudo o que realizamos junto com nossos queridos alunos. Percebo, com isso, que além de um projeto de iniciação à docência, este é um trabalho gerador de sonhos e, por consequência, de realizações, e acima de tudo, percebo ser este um grande mutirão de amor, sobretudo, à Literatura.




VIVIANE (DEPOIMENTO)



FEUC ALÉM DOS MUROS
O evento "FEUC além dos muros" realizado no dia 08 de outubro no Instituto Educação Sarah Kubitschek teve como objetivo levar informações acadêmicas realizadas pelos bolsistas e orientadores do PIBID dos cursos de graduação das FIC. A importância deste evento foi tamanha, pois os bolsistas veteranos tiveram a oportunidade de expor suas experiências através do que já realizaram em outra escola. Para os bolsistas que estão ingressando, o evento foi rico pois pudemos ter o primeiro contato com o que vamos realizar daqui pra frente, sendo assim um grande aprendizado para nós. E quanto aos alunos que se preparam para ingressarem na carreira de professor, o evento pôde proporcionar a eles um de seus primeiros contatos com as atividades exercidas pela profissão. No subprojeto de Letras - Português que trabalha com a produção de acervo de áudio, pudemos transmitir e adquirir conhecimentos junto aos alunos, trabalhar o tema de inclusão e de certa forma abrir um canal para a conscientização de docentes que estão prestes a se formar e terão contato com pessoas que precisam de uma atenção especial. A experiência foi de fato enriquecedora e que mais eventos como esse venha pela frente.




ELIRIAM (DEPOIMENTO)
FEUC ALÉM DOS MUROS
A manhã do dia 08/10/2016 proporcionou tantos benefícios que seria impossível publicar todos. Em síntese, posso dizer que o evento no IESK abriu portas para a interação social, o aprimoramento por nossa parte, tanto os bolsistas novatos quanto os veteranos, a oportunidade de divulgação do P. A. A., poder ser tocado pela fala daqueles que se propuseram a contar sobre esse trabalho e tanto mais. Uma manhã agradável na companhia de uma equipe que tanto se esforça e de um público que estava disposto a aprender e ensinar não tem preço.




SHERYDA (DEPOIMENTO)
"FEUC ALÉM DOS MUROS"
No dia 08/10/2016, iniciamos um novo ciclo do projeto PIBID/P.A.A. Junto com a escola Sarah.
Levamos o projeto do áudio livro, mostramos como funcionam as oficinas. Conversamos com eles também sobre a inclusão, mostrando que eles podem contribuir. Através do áudio livro que eles irão produzir ao longo das oficinas.
Os alunos do IESK, serão ouvidos por nós alunos bolsistas.
Com tudo isso fazer com que eles que também serão futuros professores, tenham amor pela leitura, tenham amor pela literatura.





MARCUS (DEPOIMENTO)
FEUC ALÉM DOS MUROS

A apresentação do projeto Pibid no IESK dia 08/10, foi um momento de concretização. O projeto nos aproxima da realidade que encontraremos em nossa rotina profissional. Ainda nos prepara para os desafios a serem enfrentados. Essa vivência me tornou capaz de perceber que, com criatividade e dinamismo, podemos reverter o desinteresse , por parte de nossos jovens, pela literatura. Alguns deles têm a impressão equivocada que Literatura é desagradável, o que logo é contestado quando estes nos dão uma oportunidade. Estando em outro ângulo, pude perceber o brilho nos olhos, conseguido com a competência de nossos bolsistas, que trouxeram alegria e descontração ao evento. Hoje creio que trabalho como esse, será capaz de mudar a realidade desses alunos.

PATRICK (DEPOIMENTO)
FEUC ALÉM DOS MUROS. IESK.
Poder vivenciar essas trocas de experiências com outros alunos, é algo impagável. Muito além do letramento literário ( que também é o nosso objetivo), ter o contato com pessoas que pensam diferente de você, possuem visões de mundo distintas e passar para os que ainda não sabem que conviver com quem é diferente de você é o X da questão, é algo que tem que ser dito em alta voz , e esse é o ponto chave da equipe do PBID.
Inclusão é a honra de poder conviver com as diferenças seja quais forem. No dia em que a sociedade acordar e perceber que o caminho para uma vida mais justa é o respeito pelas diferenças, muitos dilemas já estariam resolvidos.
Bem além do que simplesmente nos tornar bons profissionais o PBID nos transforma em novas pessoas, amplia nossas lentes e nos mostra que nós temos que ser a diferença.



ANDREIA (DEPOIMENTO)
Foi lindo tudo que foi apresentado hoje pelos bolsistas do PIBID,aos alunos e professores do colégio Sarah. Agradeço as palavras da Professora Arlene que com sua simplicidade consegue refletir através do seu olhar vibrante o prazer em ser professora.Parabéns ao professor Erivelto por ser uma referência como pessoa e professor.A todos, muito obrigado.


GABRIEL (DEPOIMENTO)
Sobre esta manhã, só tenho a agradecer e parabenizar aos mestres e colegas pelo brilhante trabalho apresentado e por todo resultado obtido. Desde a fala da nossa queridíssima prof Arleneff que com sua imensa doçura e sabedoria, levantou a bandeira da docência e fez valorosos questionamentos sociais, passando pelo nosso amadíssimo prof Erivelto que oficialmente nos apresentou à escola e com seu nato poder de emocionar através da palavra, tocou a todos com a declamação de diversos poemas, até aos nossos preciosos colegas que mostraram na prática o nosso trabalho com muito profissionalismo e carinho, cativando os alunos e professores da casa a qual agora também vestimos a camisa. Perfeito pode ser uma boa definição para este primeiro evento. Obrigado a todos e que o sucesso se faça presente em todos os momentos!!!



ADRIANA (DEPOIMENTO)

FEUC ALÉM DOS MUROS
O evento realizado sábado, dia 8 de outubro, teve como objetivo apresentar aos alunos da Instituição Educacional Sarah Kubitschek os projetos realizados pelo PIBID de todos os cursos das FIC, mas para o subprojeto de Letras – Português, o evento teve também outro propósito; será nessa Instituição que será realizado o nosso subprojeto.
Tanto para o novo grupo de bolsistas quanto para o grupo de veteranos, foi o primeiro contato com os alunos e ambiente onde será praticado nossas oficinas, portanto foi uma experiência muito importante para nós, que, após a apresentação do subprojeto e oficina realizada no local, temos certeza que os estudantes ali presentes entenderam o objetivo e a dedicação que teremos ao começar oficialmente.



GUSTAVO (DEPOIMENTO)
FEUC ALÉM DOS MUROS

Em mais uma exposição do projeto Produção de Acervo de Áudio fica comprovado sua magnitude e alcance. Para alguns, o primeiro contato de propagação dos valores, teorias e práticas que envolve o P.A.A., para outros, mais uma experiência comprobatória dos ricos enlaces que a Literatura promove. Antes, um projeto um pouco tímido entrando na rede municipal de educação, atingindo um público específico. Ainda nesta fase, descobrimos o PEJA e aplicabilidade do projeto em um público de perfil um pouco diferente, o que nos surpreendeu. Aos poucos, para todos os cantos do Brasil fomos, e a mais nova conquista é o ensino médio.
O evento no Sarah foi mais um avanço do projeto. Bolsistas, orientadores, alunos, coordenadores, todos com o brilho nos olhos refletindo o valor da causa pela verdadeira Educação. Futuros docentes comprometidos e motivados; orientadores que nos impulsam; alunos que nos despertam o querer ser um agente transformador. Com elementos assim, nada nos impedirá de avançar em mais um degrau desse projeto.



GABRIELA (DEPOIMENTO)


FEUC ATRAVÉS DOS MUROS

No sábado, 8 de outubro, nós bolsistas do PIBID, entre veteranos e iniciantes, estivemos no IESK - Instituto de Educação Sarah Kubitschek junto a nossos professores para mostrar a eles um pouco dos nossos projetos e subprojetos. O subprojeto do curso de Letras agora será realizado no IESK, então, o evento também serviu como uma apresentação a nossos novos companheiros. Eu digo companheiros, pois, além de também serem futuros professores, serão eles que estarão junto a nós na realização do nosso belo projeto, de produção de acervo de áudio.
Projeto esse, que beneficia a todos nós, àqueles que serão contemplados em receber tais áudios e ter contato com a Literatura, aos alunos que tem a oportunidade de participação e contato com a leitura, o que influencia em seus desempenhos escolares, visão de mundo, amadurecimento, dentre outros benefícios, e também, a nós, bolsistas, que com o PIBID temos contato com o universo da docência, podemos desmistificar o desprazer pela leitura e, mostrar a eles que, sim, ler é uma atividade prazerosa, mas acima de tudo, podemos trabalhar nosso lado humano.


MANUELA (DEPOIMENTO)

"FEUC além dos muros" foi evento cheio de emoções e poesias. Levamos as experiências do projeto PIBID/P.A.A. e pudemos interagir com os alunos do IESK, pela primeira vez, apresentando o nosso projeto e as nossas intenções pedagógicas. O educando faz parte do aprendizado e com eles experimentaremos novos conhecimentos.
A inclusão faz parte do legado que um professor deve construir, o letramento nos aproxima da verdade, da emoção, ficção e nos liberta. E a mediação? Essa, pode ser feita por todos nós. As práticas e teorias da Produção de Acervo de Áudio que serão realizadas no IESK, se propõe a mediar a Literatura com o objetivo de INCLUIR. Nossa proposta é dar voz a quem precisa ser ouvido, e com a captura dessas vozes emocionar quem necessita de atenção.
























quarta-feira, 5 de outubro de 2016

EVENTO FEUC ALÉM DOS MUROS - DIA 08/10/2016


ATENÇÃO, ALUN@S DO IESK! <<<
(Em caixa alta mesmo, porque a gente preparou um monte de coisas bem legais para vocês! 👌😎 )



A FEUC, instituição presente há 56 anos na região e também conhecida como a "Casa do Professor", vai sair de seu espaço físico para compartilhar com todo o pessoal do Sarah os conhecimentos produzidos por nossos alunos e professores, na manhã deste sábado, entre 8h e 12h. Vai ter uma feira acadêmica com atividades e debates elaborados por cada um dos nossos cursos; vai ter palestras sobre educação, uso de drogas, Lei Maria da Penha, noções de socorro e urgência; vai ter gente medindo pressão e nível de glicose (alô, alô, apaixonados por açúcar! 😬)... Enfim, vai ter muuuita coisa! E, no dia, ainda teremos outras surpresas, mas a gente só vai contar lá, ok? Então, compartilhem a informação com o colégio e chamem a galera toda para participar desta manhã além dos muros! Até sábado! 😉

Sobre empoderamento feminino

Sobre empoderamento feminino

Evento organizado pelo DCE-FEUC lotou auditório para debater a condição da mulher na sociedade
Por Pollyana Lopes
O Encontro de Mulheres da Zona Oeste foi o primeiro evento do ano organizado pelo Diretório Central dos Estudantes da FEUC e marcou o Dia Internacional da Mulher com informação, debate, argumentos e diálogo. Em comum, todas as palestrantes se mostraram firmes nas premissas, reflexivas sobre consensos e empoderadas na presença. O encontro começou com a exibição do vídeo institucional produzido pela FEUCque homenageia a diversidade e singularidade das mulheres e de um segundo vídeo, feito pela UNE, de cobertura da passeata ocorrida no dia 8 de março, em São Paulo, em defesa de direitos das mulheres e contra a violência de gênero.
Gabriella, Meire, Thiago e Rosineide na mesa do auditório enquanto Domingas e Ingrid continuavam o debate em uma sala de aula. (Foto: Pollyana Lopes)
Gabriella, Meire, Thiago e Rosineide na mesa do auditório enquanto Domingas e Ingrid continuavam o debate em uma sala de aula. (Foto: Pollyana Lopes)
Entre os assuntos em pauta, ficou a cargo de Gabriella Dias, estudante do curso de História das FIC, falar sobre o feminismo de modo geral. A estudante explicou que se trata de um movimento social que luta pela igualdade de gênero, mas que dentro do feminismo existem vertentes que divergem na compreensão das causas da desigualdade, porém dialogam em muitos aspectos, pois têm um mesmo objetivo.
Para falar sobre a imagem da mulher negra, Ingrid Nascimento, também estudante de História nas FIC, apresentou exemplos da sexualização abusiva que atrizes e modelos negras passam com frequência. Ingrid apresentou casos de diferentes épocas, desde a Vênus Hotentote, mulher africana levada à Europa para ser exibida como um animal exótico, até a capa censurada do disco do músico Jonas Sá, que trazia apenas a região pélvica de uma negra nua.
Ao final do evento, mesmo com pouco tempo, as palestrantes comentaram e responderam questões levantadas pelo público. (Foto: Pollyana Lopes)
Ao final do evento, mesmo com pouco tempo, as palestrantes comentaram e responderam questões levantadas pelo público. (Foto: Pollyana Lopes)
Em uma das falas mais longas e contextualizadas, Meire Lucy Cunha, graduanda em Letras e bolsista do PIBID-FIC, apresentou o colorismo ou pigmentocracia, tipo de discriminação muito comum em países colonizados, em que as pessoas são mais excluídas e hostilizadas quanto mais escura for sua pele.
“Precisamos entender que em toda nação, todo povo que foi colonizado, as marcas da colonização vão permanecer. Porque a mais eficaz forma de colonização não é apenas territorial, não é apenas econômica. Ela se torna profundamente eficiente a partir do momento em que você convence aquele indivíduo que ele está incluído naquela condição que eu digo que ele está e, a partir daquele momento, ele acredita naquele papel e encarna aquela condição de dominação”, explicou a estudante.
Para falar sobre transfeminismo, Thiago da Silva Rodrigues, que é transexual, apresentou dados sobre a violência que mata travestis e transexuais cotidianamente e abordou a dificuldade de acesso ao mercado de trabalho por essas pessoas e as duas principais leis sobre pessoas trans: uma que tipifica e pune a discriminação, e outra que permite o uso do nome social em instituições de ensino.
“O Brasil é o país, no mundo, que mais mata pessoas trans. Estima-se que a expectativa de vida de uma travesti ou de uma pessoa trans, no Brasil, é de 30 anos de idade. Ao mesmo tempo, de acordo com uma pesquisa de um site pornográfico mundial, os usuários brasileiros são os que mais procuram por vídeos pornôs de mulheres trans. É o objeto sexual verdadeiro, mas não é objeto sexual declarado, é aquele objeto sexual da escuridão da noite, encoberto, que ninguém pode saber”, enfatizou.
Auditório da FEUC não suportou a quantidade de pessoas e o evento precisou ser dividido. (Foto: Pollyana Lopes)
Auditório da FEUC não suportou a quantidade de pessoas e o evento precisou ser dividido. (Foto: Pollyana Lopes)
Quem também contribuiu foi Domingas Mulenza, Diretora de Mulheres da UEE, que provocou os presentes com temas polêmicos como aborto e o projeto de lei do deputado Eduardo Cunha que dificulta, às mulheres, o acesso a políticas de saúde em caso de abuso sexual.
Por último, a professora das FIC Rosineide Cristina apresentou vídeos produzidos pela Casa da Mulher Trabalhadora (Camtra) sobre a violência contra a mulher, e provocou a reflexão dos presentes com questionamentos e exemplos.
A procura pelo evento foi tamanha que o auditório da FEUC não foi suficiente. Os presentes se dividiram entre o espaço e uma sala de aula, onde as mesmas palestrantes repercutiram o debate. Sobre a grande procura, inclusive de estudantes de outras universidades, Marcella Gouveia, diretora de cultura do DCE e uma das organizadoras do evento destaca:
“Mesmo que algumas pessoas tenham vindo apenas por causa das horas de atividades complementares, eles estavam aqui e participaram de um debate que é muito importante. Porque a gente precisa do debate para reafirmar e repensar certos conceitos que muitas vezes são adquiridos sem nenhum senso crítico, conceitos que vêm sendo construídos desde a infância, com brinquedos, em desenhos. O que não é discutido não é repensado, não tem visibilidade e não tem voz”.
Já Zélia Lemos, diretora de mulheres do DCE e também organizadora do encontro, reforçou o compromisso da FEUC com a formação de professores:
“O que eu penso ser principal para a gente trazer esse debate é porque a gente está em uma faculdade que forma professores. Como a Meire disse durante a palestra, a gente tem que estar constantemente desconstruindo e construindo em cima do que a gente fala, fugir de certos paradigmas, principalmente porque somos professores. A gente vai influenciar pessoas e, mesmo sem querer, a gente pode excluir alguém no discurso”, argumentou.
Na plateia também estiveram presentes estudantes de outras instituições de ensino da Zona Oeste. (Foto: Pollyana Lopes)
Na plateia também estiveram presentes estudantes de outras instituições de ensino da Zona Oeste. (Foto: Pollyana Lopes)
O evento, que aconteceu no dia 10 de março, destacou a condição da mulher negra na sociedade. O tema foi lembrado e debatido por quatro das seis mulheres presentes na mesa, que eram negras. A sensação, principalmente para mulheres que assistiam à palestra (como a repórter que escreve este texto) foi inspiradora. Não é comum assistirmos a mulheres tão diferentes afirmarem suas identidades de forma tão veemente e esbanjarem autonomia em discursos inteligentes e articulados. Ao promover o Encontro de Mulheres da Zona Oeste, o DCE-FEUC cumpre um papel essencial para a promoção da igualdade de gênero e mostra, pelo exemplo, as consequências positivas do empoderamento feminino.

Da FEUC para o mundo

Da FEUC para o mundo

Estudante das FIC na graduação e na pós irá para os EUA cursando mestrado com bolsa integral
Por: Pollyana Lopes
Concluir um curso de graduação já é uma conquista e tanto – pois, de acordo com o Censo do IBGE de 2010, apenas 7,9% dos brasileiros possuem ensino superior. Mas há quem não se contente com o diploma e busque sempre mais. Para essas pessoas, as fronteiras não são empecilhos, e a busca por conhecimento e estudo alcança o mundo. É o caso de André Nascimento, que se formou em Letras (Português-Inglês) nas FIC em 2014, emendou na pós-graduação em Língua Inglesa, também na FEUC, e agora ruma aos Estados Unidos para cursar, com bolsa integral, o mestrado em Português e Literaturas pela The University of New México. Durante os próximos anos, André vai pesquisar a relação entre a masculinidade latino-americana e a violência em regiões periféricas.
André no pátio da FEUC, quando foi o terceiro colocado no Premio FEUC de Literatura na categoria Aluno da instituição. (Foto: Gian Cornachini)
André no pátio da FEUC, quando foi o terceiro colocado no Premio FEUC de Literatura na categoria Aluno da instituição. (Foto: Gian Cornachini)
Ele conta que ainda era criança quando se interessou pela língua inglesa. Com apoio dos pais, entrou para um curso de idiomas e, no contato com americanos que frequentavam sua igreja, ele pôde praticar a língua, o que só fez aumentar o seu interesse. “Com 13 para 14 anos eu já lia livros em inglês, achava-os mais baratos nos sebos, e com essa idade comecei a dar aulas particulares para vizinhos”, conta o jovem que, a respeito da pouca idade, acrescenta “Que maluquice, mas eu era bem responsável”.
O sistema de ensino nos EUA é diferente do brasileiro, principalmente no que tange aos custos. Mesmo as universidades públicas não são totalmente gratuitas, em alguns casos elas são apenas mais baratas do que as instituições particulares. Além disso, no país não é comum que sejam disponibilizadas bolsas para mestrandos, pois elas são mais frequentes nos programas de doutorado. Neste contexto, conseguir uma bolsa como a de André, que cobre todos os gastos, já é uma vitória, mas ele conquistou mais: “Na minha situação, ganhei a bolsa integral dos custos da universidade para não precisar pagar e fui convidado a ministrar dois cursos no setor de extensão do departamento, recebendo, assim, uma outra bolsa em dinheiro”.
O histórico profissional de André foi importante: desde os 18 anos ele atua profissionalmente como intérprete em congressos e encontros políticos e culturais, além de fazer traduções de artigos para revistas acadêmicas. Mas o estudante valoriza e reforça o quanto a sólida formação acadêmica que obteve aqui foi importante.
André (à esquerda) junto de colegas da The Sate University of New York (SUNY), onde ele é pesquisador convidado e membro do grupo de Estudos Latino-americanos. (Foto: Arquivo Pessoal)
André (à esquerda) junto de colegas da The Sate University of New York (SUNY), onde ele é pesquisador convidado e membro do grupo de Estudos Latino-americanos. (Foto: Arquivo Pessoal)
“Minha formação na FEUC foi essencial. Vivia falando para os meus amigos: ‘ah, não posso, eles são bons demais’. Mas quando sentava e analisava, via que todos os tópicos tinham sido abordados na graduação. Tive uma formação de ponta, que não deixa a desejar a nenhuma instituição em nível global das que tive a oportunidade de conhecer”, revelou.
Mais que os conteúdos dados durante o curso, André também destaca a boa relação com os mestres: “O compromisso dos professores e a fé que eles têm em nós é singular nesse processo de construção da autoestima. Quando você vem de família pobre, você passa a vida achando que o ‘qualquer coisa’ é a única opção que você tem. Até que você descobre que você pode sim lutar contra uma hegemonia que não quer que o filho do operário seja doutor e que pobre não esteja na universidade”. Para finalizar, ele expressa sua gratidão. “Agradeço muito à FEUC e aos professores por essa educação excelente. Os mestres viraram meus amigos”

Letras: Semana Acadêmica do curso completa 25 anos com dezenas de atividades

Letras: Semana Acadêmica do curso completa 25 anos com dezenas de atividades


Durante quatro dias de evento o público pôde enriquecer seus conhecimentos com palestras, mesas-redondas, oficinas e diversas outras programações
Por Gian Cornachini e Pollyana Lopes
Há quem diga que parece ter sido ontem que o curso de Letras das FIC promoveu, pela primeira vez, sua Semana Acadêmica. Mas o fato é que o evento já está na 25ª edição, garantindo o sucesso de sempre, seja por meio de suas ricas palestras ou por relatos e experiências de estudantes e professores com um único objetivo: fortalecer o saber teórico, técnico e humano do universo das Letras. E, neste ano, para comemorar seu Jubileu de Prata, a temática central foi “Práticas, teorias e talentos no cenário literário e linguístico contemporâneo” — fio condutor de quase meia centena de atividades, entre comunicações científicas, palestras, mesas-redondas, oficinas, exposições e muito mais. Um resumo da Semana Acadêmica — que aconteceu de 31 de maio a 3 de junho, nos períodos da manhã e da noite — você confere a seguir.
Reencontro com a FEUC: ex-alunos relembram trajetória acadêmica
Para introduzir os graduandos no clima dos 25 anos da Semana, uma mesa-redonda foi organizada com a presença de ex-alunos de destaque. Ao público, eles contaram um pouco sobre como foi seu percurso acadêmico e as experiências pós FEUC.
Longe da Polícia Militar, Rodrigo Torres se apaixonou por dar aula. (Foto: Gian Cornachini)
Longe da Polícia Militar, Rodrigo Torres se apaixonou por dar aula. (Foto: Gian Cornachini)
O ex-agente da Polícia Militar Rodrigo Torres está apaixonado por dar aula e valoriza a mudança de carreira: “Graças a Deus eu saí da PM. Hoje eu faço o que gosto, e isso não tem preço. Não desistam e não parem de estudar. Tem que chegar em casa, sentar e pesquisar, preparar a sua aula, porque o aluno não vai engolir tudo o que você disse”.
Ramayana Del Secchi Linhares se formou recentemente e já atua como professora no Município, tendo dicas a oferecer: “Na maioria das vezes o aluno não acredita que é capaz porque os pais também não acreditam. Cabe a vocês, que tiveram uma boa formação, mostrar que esse aluno é capaz, porque se a educação não for para fazer diferença, então ela não valerá a pena”, ressaltou. Armando de Carvalho, que trabalha com educação para presidiários, concorda com Ramayana e procura, assim como a professora, transformar a vida dos detentos por meio da educação: “É muito importante atuar como incentivador, estimulador daquela criatura à sua frente que está ansiosa para ouvir o que você tem a dizer. O segredo todo é inspirar”, afirmou.
Grupo destacou, em geral, os desafios e importância de ser professor. (Foto: Gian Cornachini)
Grupo destacou, em geral, os desafios e importância de ser professor. (Foto: Gian Cornachini)
Embora não pretenda ser professora, a atriz Gui Soarrê, também formada recentemente em Letras nas FIC, valoriza a profissão dos colegas: “Lecionar não é a minha grande paixão, mas eu acho uma profissão heroica. Vou usar a poesia e o teatro para também tocar as pessoas, usar o poder humanizador da arte para tocar essa essência humana”, disse Gui.
A coordenadora do curso, Arlene da Fonseca Figueira, fez uma análise das falas, destacando o respeito de todos pela figura do educador: “Nem todos são professores, mas todos são ex-alunos bem sucedidos, cada um com suas escolhas. E a voz que me encantou aqui é o respeito ao professor. Nossa sociedade e os políticos não têm esse mesmo respeito, mas só conseguiremos ir à frente quando respeitarem o professor e valorizarem a educação”.
CD “No caminho das Letras” é lançado no evento
Os professores Erivelto da Silva Reis e Arlene da Fonseca Figueira, à frente do subprojeto “Produção de Acervo de Áudio” (Letras/Português) do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) nas FIC, aproveitaram a Semana Acadêmica para apresentar aos estudantes o CD “No Caminho das Letras”. A produção, destinada a deficientes visuais, reúne diversas gravações de clássicos da literatura em domínio público, além da obra do poeta Primitivo Paes, lidas por estudantes do Ensino Fundamental II da Escola Municipal Euclides da Cunha, em Guaratiba. Erivelto revelou a satisfação de ter concluído o trabalho: “Esse CD é um motivo de orgulho para nós. Despertamos a leitura e compreensão do que os alunos liam e discutiam. Eles se tornaram sujeitos de sua própria leitura e entendiam que a pessoa cega que ouvirá os áudios dependerá da emoção, boa leitura e interpretação do texto”.
CD é destinado a deficientes visuais e tem textos literários lidos por crianças do Ensino Fundamental. (Foto: Gian Cornachini)
CD é destinado a deficientes visuais e tem textos literários lidos por crianças do Ensino Fundamental. (Foto: Gian Cornachini)
A aluna Joyce da Silva dos Santos, uma das alunas bolsistas do subprojeto e que apresentou um resumo do trabalho aos licenciandos, contou o que aprendeu com a atividade do Pibid: “Eu não posso simplesmente chegar na escola e apresentar Machado de Assis sem contextualizar e mostrar o que posso tirar dali. A gente tem que puxar um ganchinho com as nossas experiências para perceber os efeitos da literatura em nossa vida e ver o que ela tem em comum com a gente”, destacou ela.
Joyce da Silva dos Santos é bolsista do Pibid e apresentou o projeto e resultados para os alunos. (Foto: Gian Cornachini)
Joyce da Silva dos Santos é bolsista do Pibid e apresentou o projeto e resultados para os alunos. (Foto: Gian Cornachini)
Homenagem póstuma à ex-coordenadora do curso
A 25ª Semana de Letras também dedicou uma atividade a relembrar uma figura bastante importante para o curso das FIC: a professora Miriam da Silva Pires, falecida em fevereiro de 2013, quando era professora do curso de Letras da UFRRJ. Antes de passar no concurso para aquela instituição (em 2010), Miriam foi, durante anos, coordenadora de Letras das FIC. Ela esteve na organização de diversas edições da Semana Acadêmica, colaborando com a consolidação de um dos eventos mais importantes da FEUC.
Professores Erivelto Reis e Flávio Pimentel relembraram trajetória de Miriam da Silva Pires na FEUC. (Foto: Gian Cornachini)
Professores Erivelto Reis e Flávio Pimentel relembraram trajetória de Miriam da Silva Pires na FEUC. (Foto: Gian Cornachini)
Os professores Erivelto Reis — que teve a oportunidade de ser aluno de Miriam — e Flávio Pimentel — que teve a honra de compartilhar mesas-redondas com a professora — contaram os momentos mais marcantes que tiveram com ela e destacaram sua importância para o curso de Letras das FIC: “Você ficava impressionado de onde vinha tanto conhecimento e as relações que ela estabelecia entre as diferentes áreas do saber. Celebrar a memória dela é celebrar o legado de uma pessoa que lutou a vida toda para que a educação transformasse a vida das pessoas”, ressaltou Erivelto. “Em nossas conversas entre filosofia e literatura havia uma proximidade muito grande [dos saberes], até o ponto de que eu nunca mais deixei de apresentar alguma coisa na Semana de Letras”, lembrou Flávio.
Antes de partir para os EUA, uma colaboração com a Semana
André Nascimento se formou em Letras (Português/Inglês) nas FIC em 2014, emendou na pós-graduação em Língua Inglesa, também na FEUC e, agora, ruma aos Estados Unidos para cursar, com bolsa integral, o mestrado em Português e Literaturas pela The University of New México (leia a reportagem “Da FEUC para o mundo” sobre a conquista do mestrando). Durante os próximos anos, André vai pesquisar a relação entre a masculinidade latino-americana e a violência em regiões periféricas, mas, antes de partir para terra dos ianques, ele deu uma “palinha” dos seus estudos como convidado a palestrar na Semana de Letras. “O Carandiru e o medo: a masculinidade e a violência social em voga (des)cortinados pela narrativa fílmica” foi o tema de sua apresentação, que buscou esclarecer a relações machistas e de masculinidade no filme brasileiro Carandiru (2003).
André Nascimento vai estudar, no exterior, a relação entre a masculinidade latino-americana e a violência em regiões periféricas. (Foto: Gian Cornachini)
André Nascimento vai estudar, no exterior, a relação entre a masculinidade latino-americana e a violência em regiões periféricas. (Foto: Gian Cornachini)
Segundo André, a lógica de estupro dentro do presídio passa por um conceito de “herói” de uma “mitologia invertida”, além da constante necessidade de se autoafirmar como forte e macho: “Para que um detento tenha status de homem, ele precisa diminuir o outro. No banho, eles nunca ficam de bunda para o outro, ou seja, uma questão de autoafirmação”, ponderou André. “Um prisioneiro precisava fazer uma cirurgia, mas o médico disse que seria muito arriscado. E, ainda assim, o homem afirmou ter duas balas no corpo e que, portanto, aguentaria. Mesmo em meio à dor, afirmar-se como homem era altamente relevante”.
Para o estudante, esses fenômenos acontecem porque o homem latino-americano segue um padrão do que é ser homem, por diversas vezes carregado de valores sexuais: “É preciso ter uma habilidade sexual como maratonista para se aprovar e nunca pode dizer não ao sexo com uma mulher, porque aí a sua masculinidade seria confrontada”, explicou.
O Ciclo do Café e a produção literária
Em um intercâmbio entre História e Literatura, os professores Erivelto Reis, de Letras, e Márcia Vasconcellos, do curso de História, articularam contexto histórico e a produção artística e literária durante o Ciclo do Café no Vale do Paraíba.
Márcia falou das condições específicas que tornaram essa região privilegiada para a produção de café, na época, e forjaram os grandes barões do período. Além de mostrar o desejo deles em integrar a nobreza:
“Ao contrário de outras áreas, onde os cafeicultores investem em grandes inventários e casas opulentas para demonstrar riqueza e poder, em Vassouras não vai ficar só nisso, e como consequência surge uma vida urbana e cultural”, explicou. O professor Erivelto complementou: “Para eles, apenas ser rico não era suficiente, eles queriam fazer parte da elite. Conhecer a história desse período ajuda a gente a entender a ideia de elite no Brasil”, revelou.
Professora Márcia, do curso de História, apresentou o contexto social e político que permitiu que produtores de café do Vale do Paraíba se tornassem grandes barões. (Foto: Pollyana Lopes)
Professora Márcia, do curso de História, apresentou o contexto social e político que permitiu que produtores de café do Vale do Paraíba se tornassem grandes barões. (Foto: Pollyana Lopes)
Também foi colocado por ambos os professores o papel da escravidão nessa sociedade. Márcia destacou as estratégias de sobrevivência e leitura dos escravos como sujeitos históricos. Erivelto, que faz pesquisa na região, contou que o tema é ausente nas visitas guiadas e museus do local, e fez um apelo aos estudantes: “Fica o convite para a galera de Literatura para, quando estudar romantismo, discutir essas relações, sobretudo aquela geração condoreira, Castro Alves, Gonçalves Dias. É preciso perceber o que esses homens estão vendo para escrever literatura. E eles estão vendo isso aí, sofrimento, escravidão, poderio econômico, opulência, esses homens achavam que não iam empobrecer nunca”.
A literatura dentro dos livros e no palco
Além de palestras, mesas-redondas e comunicações coordenadas, a Semana de Letras também apostou no lúdico como forma de conhecimento. Em sintonia com o tema do evento, “Práticas, teorias e talentos no cenário literário e linguístico contemporâneo”, o espetáculo teatral “De dentro dos livros” arrancou risadas e também levou à reflexão. A peça fez uma oposição entre leitura e tecnologia, na qual personagens dos livros se materializaram em busca de novos leitores, já que estão desaparecendo devido ao interesse das crianças pela tecnologia.
Lara (ao centro) é uma menina apaixonada por livros e por brincar ao ar livre, mas sua prima só quer saber de jogos digitais. Então, os personagens favoritos de Lara saem dos livros na tentativa de conquistar novamente as crianças a lerem. (Foto: Pollyana Lopes)
Lara (ao centro) é uma menina apaixonada por livros e por brincar ao ar livre, mas sua prima só quer saber de jogos digitais. Então, os personagens favoritos de Lara saem dos livros na tentativa de conquistar novamente as crianças a lerem. (Foto: Pollyana Lopes)
A ideia de apresentar a obra partiu da estudante do 3º período de Letras Amanda Barboza, que também foi monitora da Semana. Ela, que é atriz e integra o Grupo Pipa, disse ter se surpreendido com o resultado, já que o espetáculo é mais voltado para o público infantil. “Eu até chamei uns alunos do CAEL para assistirem, mas as pessoas mais velhas também gostaram muito e riram bastante, porque mesmo as peças infantis têm apelo para outros públicos. O teatro foi a minha primeira profissão, conseguir a arte com a minha segunda profissão, que é ser professora, eu achei ótimo”, disse.
“As minhas raízes são aqui”
Pelos corredores da FEUC, no último dia da Semana de Letras, o professor Gustavo Adolfo da Silva  poderia passar despercebido pelo pátio não fosse o cumprimento dos mestres do curso de Letras acolhendo-o, agradecendo sua presença e parabenizando-o. Convidado a palestrar, ele não pôde participar por conta de outros compromissos, mas fez questão de prestigiar o evento. Gustavo, que é professor aposentado pela UERJ, cursou mestrado e doutorado na UFRJ e tem 13 livros publicados — sendo três de poesia — garante que a FEUC é a sua casa: “A minha graduação foi aqui, minha primeira especialização foi na FEUC, sou morador de Campo Grande. Eu dei aulas aqui durante dez anos, as minhas raízes são aqui”, disse.
Professor Gustavo Adolfo se formou nas FIC e trabalhou como professor aqui por dez anos. (Foto: Pollyana Lopes)
Professor Gustavo Adolfo se formou nas FIC e trabalhou como professor aqui por dez anos. (Foto: Pollyana Lopes)
Entre 1974 e 1984 Gustavo lecionou disciplinas de Filologia, Sintaxe e Estilística. Sua atuação como professor, no entanto, foi passada adiante por meio de seus livros e das histórias de colegas. O professor Erivelto foi um dos que o encontraram e não perdeu a oportunidade de agradecê-lo: “Querido mestre, que satisfação reencontrá-lo. Seja bem-vindo a esta casa mais uma vez, é uma inspiração para nós. A sua presença nos honra muito e nos incentiva a continuar, porque os seus ensinamentos são importantes e a sua trajetória profissional é de inspiração para todos nós”, saudou.
Ligeiramente tímido, ele agradeceu o reconhecimento e o dedicou ao magistério: “Quando a gente está nessa idade, eu tenho 70 anos, sempre dedicado ao magistério, o magistério foi minha vida, é muito bom ouvir isso. É muito gratificante, para mim, ter o reconhecimento de ex-alunos, daqueles que leram os meus trabalhos. São coisas que a gente pode dizer que valeu a pena. A atividade docente vale a pena pelo reconhecimento de todos aqueles que eu convivi ao longo da minha vida”, acentuou.
Enquanto esperava sua neta que estuda no CAEL, ele aproveitou para mostrar, aos estudantes, seus livros que estavam à venda na banca do evento. Desconhecido da maioria, mas fundamental para a história do curso de Letras das FIC.
Mais fatos e fotos:
Professora Norma apresentou sua pesquisa de doutorado, na qual ela elaborou um livro didático bilíngue em português e guarani. (Foto: Pollyana Lopes)
Professora Norma apresentou sua pesquisa de doutorado, na qual ela elaborou um livro didático bilíngue em português e guarani. (Foto: Pollyana Lopes)
Viviane Barbosa, Michele Santos, Dandara Ignácio e Raissa Lima compuseram a mesa-redonda "Letramento literário como ferramenta de inclusão", na qual apresentaram análises sobre as experiências vivenciadas no projeto Pibid. (Foto: Pollyana Lopes)
Viviane Barbosa, Michele Santos, Dandara Ignácio e Raissa Lima compuseram a mesa-redonda “Letramento literário como ferramenta de inclusão”, na qual apresentaram análises sobre as experiências vivenciadas no projeto Pibid. (Foto: Pollyana Lopes)
Raissa Rizetto, Juliana Conceição e Gustavo da Silva apresentaram a mesa-redonda "Pibid na formação continuada do docente" e debateram o como o projeto contribui no processo de formação dos futuros professores. (Foto: Pollyana Lopes)
Raissa Rizetto, Juliana Conceição e Gustavo da Silva apresentaram a mesa-redonda “Pibid na formação continuada do docente” e debateram o como o projeto contribui no processo de formação dos futuros professores. (Foto: Pollyana Lopes)
Estudantes tiveram protagonismo em várias atividades. Na foto, as estudantes Ana Carolina de Aguiar (esquerda), Fabiane Souza (ao centro) e Andreza da Silva (direita) entre as professoras Ana Paula Cypriano e Lucy Julião após o mini-curso "Aprendendo a Ensinar, uma jornada Quixotesca", que elas apresentaram conjuntamente. (Foto: Pollyana Lopes)
Estudantes tiveram protagonismo em várias atividades. Na foto, as estudantes Ana Carolina de Aguiar (esquerda), Fabiane Souza (ao centro) e Andreza da Silva (direita) entre as professoras Ana Paula Cypriano e Lucy Julião após o mini-curso “Aprendendo a Ensinar, uma jornada Quixotesca”, que elas apresentaram conjuntamente. (Foto: Pollyana Lopes)
Uma das atividades da Semana de Letras fez a alegria de amantes da culinária portuguesa e famintos de planto. Estudantes das turmas de Teoria Literária Portuguesa prepararam uma mesa culinária com pratos típicos como bacalhoada, quindim, pastéis de belém, pães de centeio, entre outros. (Foto: Pollyana Lopes)
Uma das atividades da Semana de Letras fez a alegria de amantes da culinária portuguesa e famintos de planto. Estudantes das turmas de Teoria Literária Portuguesa prepararam uma mesa culinária com pratos típicos como bacalhoada, quindim, pastéis de belém, pães de centeio, entre outros. (Foto: Pollyana Lopes)