sexta-feira, 31 de março de 2017

Texto do professor Alzir, coordenador do Curso de Matemática da FEUC, nos convida a refletir sobre o que é ser professor


O QUE É SER PROFESSOR




Professor Alzir Fourny Marinhos

Repassar aquilo que é considerado importante para o desenvolvimento de uma sociedade 
de modo a fazer os indivíduos cidadãos perfeitos é a função do Professor.
No Egito Antigo os escribas eram professores; 
na Grécia Antiga os escravos chamados de Pedagogos, 
responsáveis de acompanhar as crianças à escola 
e ajudá-las nas lições, eram professores; 
na Idade Média e no Renascimento os participantes do Clero da Igreja eram professores. 
Hoje veem professores como aqueles que fazem por amor e por vocação; 
como aqueles que acreditam que podem fazer um mundo melhor; 
por aqueles que devem ser profissionais honestos e engajados com a profissão 
e não se preocuparem com uma carreira de sucesso econômico.
Professor é muito mais!
São aqueles que ajudaram na formação daqueles que cuidam da nossa saúde; 
aqueles que ajudaram na formação daqueles que rezam por nós; 
aqueles que ajudaram na formação daqueles que governam nosso país; 
aqueles que ajudaram a todos que estão em nossa volta.
Professor é muito mais!
Muito mais!
Alzir participa ativamente de uma dramatização na Octobermática



quarta-feira, 29 de março de 2017

LANÇAMENTO DO FILME HOMENS, MULHERES E VINHO TINTO - DE ROGÉRIO RIMES


HOMENS, MULHERES & VINHO TINTO - O FILME

02 DE ABRIL ÀS 17h  - LONA CULTURAL ELZA OSBORNE

CAMPO GRANDE - RIO DE JANEIRO

Filmado em Santa Cruz, Paciência, Campo Grande e outros bairros da zona oeste, finalmente vai estrear após 4 anos de produção O longa metragem
HOMENS, MULHERES & VINHO TINTO -

Entre em contato 987898727 zap.
Dia 2 de Abril 17 h. Lona de Campo Grande,
ingressos a R$10,00 (ANTECIPADO)⁠⁠⁠⁠ e R$15,00 na Lona.

VALE 10 HORAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES
PROCURAR O PROFESSOR ERIVELTO REIS

Guardem os canhotos do ingresso para comprovação







Ensaio: "O Professor pode ser o herói do filme?", do Professor Gustavo Bernardo Krause - Cedido gentilmente para divulgação no feucnel.blogspot.com

O PROFESSOR PODE SER O HERÓI DO FILME?

Professor Gustavo Bernardo Krause (UERJ)
HOJE ACORDEI PRA LUTA! INTELECTUAIS PELA UNIVERSIDADE PÚBLICA - IMPERDÍVEL
O ataque cerrado que ora sofre a escola e a universidade pública tem relação direta com a maneira como a sociedade vê o professor. Essa visão parece, na maior parte das vezes, negativa. Embora tome formas específicas entre nós, esse não é um problema exclusivamente brasileiro. “Quem sabe, faz; quem não sabe, ensina”, diz-se em todas as línguas. A repetição do nefasto ditado sugere que o professor é um profissional, digamos, menor do que os outros, porque não produz conhecimento, apenas o reproduz.
Quantos de nós não despertamos mal disfarçados semblantes de piedade ao contarmos para a família que resolvemos ser professores? Parece que pensam: coitado, ele podia ser coisa melhor. Na minha própria casa, o drama foi maior. Quando disse à minha mãe, décadas atrás, que largava engenharia para fazer letras, ela chorou um mês inteiro: seu filho “acabaria” professor.
É essa visão a respeito da profissão que justifica, em surdina, a manutenção de baixos salários e péssimas condições de trabalho para os professores, principalmente da escola pública. Em teoria, todo mundo concorda sobre a importância da educação, até mesmo candidatos a cargos públicos que mal passaram pela escola. Na prática, a profissão de professor é tão desvalorizada que não atrai os melhores alunos da escola – ou seja, atrai apenas os alunos mais fracos, ou os mais desfavorecidos economicamente.
Ora, se o melhor método de educação é o do exemplo, como sabem os pedagogos desde os gregos antigos, precisaríamos que os professores fossem recrutados entre os melhores alunos, como acontece nos países líderes em educação — Finlândia, Dinamarca e Coreia do Sul, por exemplo. Para que isso aconteça, é preciso que a sociedade de fato acredite que a educação é fundamental, e não apenas finja que acredita.
A contradição entre o discurso da sociedade e a sua prática oficial passa a impressão, muitas vezes, de que só teremos uma escola de qualidade quando não houver mais professores — como se nós é que fôssemos o problema. O reconhecimento de semelhante percepção negativa responde de modo igualmente negativo à pergunta do título deste artigo. Claro que o professor nunca pode ser o herói do filme. Admite-se, no máximo, que ele seja um coadjuvante bem chinfrim.
Todavia, o cinema mesmo não concorda com isso. Em algum lugar menos pragmático e mais afetivo, das pessoas e da sociedade, o professor assume um lugar diferente. Qualquer espectador de cinema, em especial quem gosta de uma boa sessão da tarde, é capaz de listar vários filmes em que o herói ou heroína é um professor ou professora que, com frequência, comove profundamente a plateia. Ora, isso significa que no íntimo todos temos a imagem do professor herói, aquele que muda a nossa vida e nos faz não apenas saber mais, mas também ser mais, tornando-nos melhores do que éramos.
Quem nunca encontrou esse tipo de professor sente a falta dele por toda a vida. Quem já o encontrou, por sua vez, sonha em reencontrá- lo de algum modo — por exemplo, tornando-se ele mesmo um mestre, ou seja, tornando-se ele mesmo um professor que fará a diferença na vida senão de todos, ao menos de alguns alunos, e já terá valido a pena.
A contradição se mantém: prezamos mal a profissão de professor, mas a despeito disso sonhamos com o encontro ou reencontro com um grande professor. Ao menos, esse encontro ou reencontro se dá na ficção, literária ou cinematográfica.
No cinema, pensemos no professor Mark Thackeray, de "Ao mestre, com carinho" (1967), vivido por Sidney Poitier; no professor John Keating, de "Sociedade dos poetas mortos" (1989), vivido por Robin Williams; no professor Joe Louis Clark, de "Meu mestre, minha vida" (1989), vivido por Morgan Freeman; no Mr. Holland de "Adorável professor" (1995), vivido por Richard Dreyfuss; no professor Dewey Finn, de "Escola de rock" (2003), vivido por Jack Black; no professor François Marin, de "Entre os muros da escola" (2008), vivido por François Bégaudeau; na professora Catharina, de "Uma professora muito maluquinha" (2010), vivida por Paola Oliveira; por fim, nos professores Jack Marcus e Dina Delsanto, de "Palavras e imagens" (2014), vividos por Clive Owen e Juliette Binoche.
Mas o mais bonito filme de professor, o que mais mexeu com este professor que vos escreve, é pouco conhecido. Trata-se do filme "Wo de fu qin mu qin" (1999), em inglês "The Road Home", em português "O caminho para casa", dirigido por Zhang Yimou. A tradução literal do título em mandarim seria algo como “Os meus pais”. Esse título e o enredo apontam para o professor como uma espécie de metáfora paterna.
O filme começa em preto e branco, com Luo Yusheng, vivido por Sun Honglei, voltando à aldeia natal para o funeral do pai. A mãe exige o cumprimento de uma tradição em desuso: que o caixão do pai seja trazido do hospital da cidade para ser enterrado na aldeia, mas num cortejo a pé, em pleno inverno rigoroso. O objetivo do cortejo é que o morto não esqueça o caminho de casa. Enquanto tenta demover a mãe, Luo relembra em flashback a história de amor deles, toda mostrada em deslumbrantes cenas coloridas.
O espectador volta junto até 1958, quando Luo Changyu, vivido por Zheng Hao, chega à aldeia para assumir o posto de professor da pequena escola primária. Acima do quadro-negro da escola, a foto de Mao Tsé-Tung. Os homens da aldeia constroem juntos a escola, enquanto as mulheres cozinham para eles.
À jovem mais bonita do lugar, Zhao Di, vivida por Zhang Ziyi, compete tecer a bandeira vermelha que será enrolada na viga principal do telhado. O professor, depois, não deixará que coloquem laje nele, para a viga ficar aparente e, assim, ele poder olhar sempre para a bandeira enquanto dá aula. Desse modo, o símbolo nacional recebe conotação inteiramente diferente. Já na chegada do professor eles trocam olhares e logo se apaixonam.
Os encontros entre eles, difíceis naquela aldeia tão pequena, tornam- se mais difíceis ainda porque o professor é chamado de volta à cidade pelo governo, sugerindo-se que ele seja um dissidente da revolução cultural de Mao. Não sabemos por que ele seria um dissidente até o final do filme, quando nos é dito que ele criou uma cartilha própria para ensinar as crianças a ler e a escrever. Essa cartilha contém frases muito simples, que, todavia, apontam para a necessidade de olhar com os próprios olhos e pensar com a própria cabeça.
Isso significa que o professor recusou a cartilha doutrinária do partido, embora essa cartilha e a recusa não apareçam no filme. O professor Luo, punido, tem de ficar mais de dois anos longe da aldeia. Zhao o espera com paixão, às vezes permanecendo horas na neve. No meio do inverno, tenta chegar a pé até a cidade, mas desmaia e adoece gravemente.
Luo volta por duas vezes, desesperado por encontrar Zhao, na primeira delas desobedecendo ao partido. Em ambas, Zhao sabe que ele voltou porque de sua casa escuta a voz do professor dando aula. Junto com o resto da aldeia, ela vai para o lado de fora para escutá-lo, deixando todos emocionados com a sua devoção.
Finalmente eles ficam juntos, sem que o espectador testemunhe sequer um beijo. No entanto, os olhares intensos e a fixação da câmera em detalhes, como a tigela de porcelana em que o professor comia, narram com sobras esse amor absoluto.
Voltamos então ao presente, quando Luo, o filho do
professor Luo, se convence a atender o desejo da mãe e contrata homens de outra aldeia para levar o pai de volta para casa. A notícia se espalha, e mais de cem homens, a maioria ex-alunos do professor que ensinou por quarenta anos, aparecem para participar no inusitado cortejo fúnebre. Ninguém aceita ser pago, nem os que foram contratados. Todos se revezam carregando o caixão a meio de uma forte nevasca, enquanto gritam com o morto para que ele não esqueça o caminho de casa.
Com o professor enterrado, a mãe diz que o desejo do pai é que o seu filho, que não seguiu a carreira, desse pelo menos uma aula na sua vida. Na manhã seguinte, acorda com a voz do filho dando uma aula na antiga escola, e usando a mesma cartilha do seu pai.
O professor Luo deixa para o seu filho, para os seus alunos, para os chineses e para os espectadores uma herança, ou melhor, uma cartilha de paixão, independência, dignidade, constância e beleza. Não resisto à tentação de afirmar que essa cartilha só podia ser deixada por um professor — ou melhor, por um mestre.
É com esse tipo de mestre que governadores, secretários, ministros da Educação e do Supremo querem acabar, quando falam e agem para acabar com a escola e a universidade públicas. Aquele mestre que não concorda que algumas pessoas podem aprender enquanto outras não podem e não devem. Aquele que, mais do que ensinar dados e números, inspira seus alunos, com o seu exemplo, a pensar, a duvidar e a sonhar.
Sonhar com um país sem miséria, com um país sem fome, com um país sem racismo. Sonhar com um país com dignidade, com liberdade e com conhecimento. Sonhar com um país em que os professores-mestres saiam da tela do cinema e ocupem o lugar que lhes é de direito: a sala de aula das escolas e das universidades públicas.
In "Hoje acordei pra luta" (2017). Organização de Phellipe MarcelIuri Pavan e Mauro Siqueira. Rio de Janeiro: EdUERJ.

terça-feira, 28 de março de 2017

Poema escrito pela Aluna Selma Dias de Literatura Brasileira Poesia, encanta a todos e todas que assistiram à apresentação sobre a poetisa Adélia Prado

Selma Dias - aluna de Português/Literaturas
FAÇO ENCARTES
Selma Dias

Faço encartes
penduro as letras
as palavras estão aí
tirem-me do centro
desfocalizem-me
A escrita fica e é eterna.
Já eu...!

Texto: "A Rainha das Conjunções" - Prof. Ernani Terra



A Publicação desse texto pelo feucnel.blogspot.com foi gentilmente autorizada pelo professor Ernani Terra, a quem agradecemos imensamente pela generosidade. 

A rainha das conjunções
Tive um fim de semana triste. Melancólico, comecei a sentir saudade do que deixei de ser: um professor que não ensinou algumas coisas que, com o passar dos anos, vim a aprender. Coisas simples, como as conjunções, aquelas palavrinhas que usamos para relacionar orações: porque, quando, se, ou, logo, caso, enquanto, embora, etc. e que nos permitem organizar o discurso. Hoje, descobri que, como as abelhas, as conjunções têm uma rainha: a concessiva, que paira soberana sobre todas as outras, que não são poucas. Para quem não lembra, a principal conjunção concessiva é embora. 
A aditiva soma; a alternativa, ao contrário, separa, disjunge, exclui, segrega. A conclusiva é muito lógica, racional, cartesiana: penso, logo existo. A temporal serve para marcar essa coisa fugidia que chamamos tempo. Aí me vem Santo Agostinho: "Que é o tempo?". Se o bispo de Hipona não soube responder, não será esse professorzinho besta que o fará. A condicional é terrível: autoritária, por excelência. Impõe. Alguém já deve estar pensando: Se você continuar a ser essa besta convencida, vou parar de ler. A conjunção final é pragmática demais: coloca sempre um objetivo, uma finalidade. Ela dá adeus à liberdade, ao arbítrio. E a causal? Sempre está enxergando um motivo para tudo. É, como a explicativa e a conclusiva, da ordem do racional. Mais ainda: está sempre a ver entre dois fatos uma implicação e não consegue se divorciar da consecutiva com a qual vive em simbiose, não abrindo espaço para o inesperado. É a conjunção da rotina e da ausência de paixão. E a comparativa? Parece que sofre de transtorno bipolar. Sempre olhando para os outros. Ora eufórica se julgando melhor que as outras, ora se subestimando. É por natureza maníaco-depressiva. A proporcional é o máximo da dependência. É de um rigor matemático. Quando algo se altera, lá vai ela e se altera também. Vive em eterno contubérnio. As conjunções, como se vê, são racionais ao extremo, nos obrigam. Não nos deixam espaço para a subversão. 
Devia ter explicado a meus alunos que há uma conjunção que nos dá a oportunidade de fugir a esse pensamento lógico-racional, uma conjunção que nos permite a trapaça: a concessiva. Ela é de outra ordem, da ordem da tolerância, da convivência com o diferente, do respeito ao outro, ainda que esse outro não pense como nós, ou não goste de nós e nos descarte como matéria que não se presta nem mesmo para ser reciclada. É a conjunção do respeito, da aceitação, da tolerância. Concessão é admitir uma ideia contrária, transigir, consentir. No ato de conceder, há a entrega, o dar-se, o dom, a dádiva, na medida em que você cede parte de você a outrem. É a conjunção do despreendimento, do respeito. Ela tem algo de budista, pois manifesta o desapego. É também da ordem do perdão. Não é egoísta. Sendo altruísta, é a conjunção do amor. A concessiva é nobre porque releva a ofensa: Embora você tenha me ofendido, eu continuo gostando de você.
Para amplificar minha tristeza, hoje percebo que não falei nada disso nas minhas aulas, simplesmente porque não sabia isso naquele momento, o que confirma que sempre fui um professorzinho besta. Demorei para aprender, mas a vida me ensinou a ser mais concessivo depois de levar muita porrada. 
Aos meus queridos alunos e ex-alunos, muitos dos quais são meus amigos aqui, desculpem-me pela extemporaneidade da aula. 


PS.: Este texto é todo dedicado a uma querida amiga, de certa forma também aluna em algumas coisas e mestra em muitas outras. Não preciso declinar-lhe o nome: ela sabe que este texto é para ela.
Deixo-lhe aqui um beijo concessivo e o meu muito obrigado in perpetuum et unum diem.
Vale!


quinta-feira, 23 de março de 2017

LISTA DE MONITORES PARA A SEMANA DE LETRAS 2017


LISTA DE MONITORES SELECIONADOS
REUNIÃO DE MONITORIA – sala do NEL
Terça-feira – 28/3 – 11h30min
Quarta-feira – 29/3  – 18h
Quem faltar será substituído (a)
Manhã

NÚMERO DA MATRÍCULA

15010202
15010566
16010206
14010072
15010548
15010221
15010384
15010140
14010901
15010219
14011065
15010598
15010193
15010174
15010015
17010114
16010043
16010178
15010237


Noite

NÚMERO DA MATRÍCULA

16010411
16010568
16010284
16010356
14010943
15010039
16010596
15010146
15010107
14010694
14010411
16010189
16010181
15010661
15010328
15010532
15010777
14010349
16010557
16010222
15010488
15010257
15010225
15010222 
15020430

Manhã e Noite

NÚMERO DA MATRÍCULA

15010706
16010103
15010228
15010198
15010416
16010092
15010965

quarta-feira, 22 de março de 2017

VISITA DOS ALUNOS FEUC À ALDEIA SAPUKAI - 2017 - VAGAS PARA A PESQUISA DE CAMPO

QUERIDO(A) ALUNO(A) DAS FACULDADES INTEGRADAS CAMPO-GRANDENSES, 
NÃO PERCA ESTA OPORTUNIDADE! 
Inscrição e maiores informações com a Prof.ª Norma até dia 17/04/2017.

Prof. Valdir, indígena Guarani Mbya, está preparando a apresentação de várias danças.


VAMOS APROVEITAR A OPORTUNIDADE!
COMPRE O PRESENTE DA MAMÃE.
OS INDÍGENAS GUARANI MBYA FAZEM COISAS LINDAS!
Alunos das Faculdades Integradas Campo-Grandenses, não percam esta oportunidade. Vagas limitadas!

ALDEIA SAPUKAI - BRACUÍ / ANGRA DOS REIS
POVO INDÍGENA GUARANI MBYA

Dia: 06 de maio de 2017 – Sábado
Término das inscrições: 17/04 (Segunda-feira)
Inscrição: Profª Norma
Trabalho de Campo (40 Horas Complementares) - Relatório dirigido
VOCÊ VAI PERDER?


terça-feira, 7 de março de 2017

HOMENAGEM ÀS MULHERES DA FEUC - #MULHERNAFEUC




HOMENAGEM ÀS MULHERES DA FEUC
#MULHERNAFEUC

Clique no link e acesse o vídeo:
https://youtu.be/5ykMywzfOhY





O LADO QUENTE DO SER
MARINA LIMA E ANTÔNIO CÍCERO

Eu gosto de ser mulher
Sonhar arder de amor
Desde que sou uma menina
De ser feliz ou sofrer
Com quem eu faça calor
Esse querer me ilumina
E eu não quero amor nada de menos
Dispense os jogos desses mais ou menos
Pra que pequenos vícios
Se o amor são fogos que se acendem
Sem artifícios
Eu já quis ser bailarina
São coisas que não esqueço
E continuo ainda a sê-la
Minha vida me alucina
É como um filme que faço
Mas faço melhor ainda
Do que as estrelas
Então eu digo amor, chegue mais perto
E prove ao certo qual é o meu sabor
Ouça meu peito agora
Venha compor uma trilha sonora para o amor
Eu gosto de ser mulher
Que mostra mais o que sente
O lado quente do ser
Que canta mais docemente




segunda-feira, 6 de março de 2017

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA DA XXVI SEMANA DE LETRAS - 2017

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL UNIFICADA CAMPOGRANDENSE
FACULDADES INTEGRADAS CAMPO-GRANDENSES
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LETRAS DAS FIC/RJ
NÚCLEO DE ESTUDOS DA LINGUAGEM POETA PRIMITIVO PAES

CHAMADA PARA SUBMISSÃO DE PROPOSTAS
JUSTIFICATIVA
APRESENTAÇÃO

XXVI SEMANA DE LETRAS DA FEUC
Tema:
LÍNGUA, LITERATURAS RECONHECENDO E
 VALORIZANDO OS TALENTOS DA COMUNIDADE


          


A Semana de Letras da FEUC, ao chegar à XXVI Edição, pretende dialogar mais intensamente com a comunidade acadêmica e também com a comunidade do entorno da Instituição: Campo Grande e adjacências; bairros e municípios vizinhos, através do que nos é mais caro e precioso: os corpos discente e docente e o povo dessas regiões, muito especialmente, o povo da Zona Oeste do Rio de Janeiro.
                Para tal empreitada, o eixo central – não excludente de outras propostas de apresentação de trabalhos, que fique bem claro –, foi constituído através do tema: “Língua, Literaturas: reconhecendo e valorizando os talentos da comunidade”. Para a XXVI Semana de Letras, que se realizará entre os dias 31 de maio e 02 de junho de 2017, nos turnos da manhã e da noite, pretende-se contar com segmentos representativos não apenas da vida acadêmica: professores (as) pesquisadores (as) e alunos (as) de nossa Instituição, como também com a participação de representantes do universo acadêmico de outras Instituições como UFRJ, UFRRJ, UERJ, UFF, UFMG, entre outras.
Aliado, ainda, a esse propósito, o público do Ensino Médio do CAEL (Colégio de Aplicação da FEUC), de outras escolas públicas e particulares do entorno da Instituição, grupos e entidades culturais e artísticas, personalidades e produtores (as) culturais, escritores (as), professores e professoras que pretendam apresentar trabalhos, oficinas, comunicações, minicursos, palestras, apresentações artísticas, resultados de pesquisa e/ou discutir projetos na e a partir da área de Letras (Português-Inglês; Português-Espanhol; Português-Literaturas – brasileira, portuguesa e africanas de língua portuguesa), bem como realizar diálogos inter e transdisciplinares e apresentar os resultados de pesquisas e projetos na área do Programa de Incentivo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (que dialoguem com a Linguagem e a Literatura), poderão submeter propostas de apresentação e participação na XXVI Semana de Letras.
Entendemos que o Curso de Letras da FEUC precisa estar cada vez mais presente e em constante diálogos com outros Cursos da Instituição, com a comunidade discente e com a comunidade externa – escolas do ensino fundamental ao ensino médio (públicas e particulares) e com as Instituições de Ensino Superior, passando significativamente pelo diálogo e a interação com entidades culturais e artísticas e com os (as) talentos individuais nas mais diversas áreas da expressão cultural.
Nosso objetivo principal, além da interatividade, entre importantes segmentos que compõem a sociedade organizada, é o de reconhecer, valorizar e estimular os futuros docentes a que possam também, em seu processo de formação e no exercício de sua profissão na área de Letras, agregar, ampliar, diversificar e reconhecer na arte e na cultura desde as expressões artísticas e literárias mais próximas de sua região e/ou área de atuação, os elementos que possam ser apreciados e também utilizados no processo de Ensino-aprendizagem em benefício de uma educação democrática, multimodal, transdisciplinarmente constituída e enriquecida pela arte e pela cultura.
Valorizar e reconhecer a Arte e as expressões locais de Cultura é o primeiro passo para que se possa entender a Língua e a Literatura de um povo e não é favor. É, antes, uma prática democrática e cidadã de formação dos futuros docentes, marca de evolução de uma sociedade e garantia de perpetuação e incentivo aos novos talentos, dos índices e expressões culturais que, por diversas razões, acabam não chegando, sequer, ao conhecimento da academia e/ou chegando tardiamente.
Assim, a XXVI Semana de Letras, reiteramos, não se fecha para outras propostas e possibilidades de discussão e/ou apresentação de temas e assuntos, mas abre espaço e marca posição, a partir da votação para escolha do tema central, realizada pelos professores e professoras do Curso de Letras, junto à comunidade acadêmica e ao público externo, para que os talentos possam ser reconhecidos e valorizados em nosso evento anual, realizado entre os dias 31 de maio e 02 de junho de 2017. Esperamos contar com a adesão, a submissão de propostas e a participação de todos e todas interessados (as) em compor o quadro das importantes atrações e vozes que nos possibilitem a discussão do tema central da Semana e de outras questões de igual forma tão importantes para a Língua e as Literaturas.


                                                           Organização da XXVI Semana de Letras da FEUC

Coordenação do Curso de Letras – FIC/RJ